A criança, hoje, abençoado solo arroteado que aguarda a semente da fertilidade e da vida, necessariamente atendida pela caridade libertadora do Evangelho de Jesus, é o celeiro fecundo, que se abarrota de esperanças para o futuro.
A criança que se evangeliza é o adulto que se levanta no rumo da felicidade porvindoura.
Todo investimento de amor, no campo da educação, tendo em vista a alma em trânsito pela infância corporal, é valiosa semeadura de luz que se multiplicará em resultados de mil por um.
Ninguém pode empreender tarefas nobilitastes, tendo as vistas voltadas para a Era Melhor da Humanidade, sem um vigoroso empenho na educação das crianças da atualidade.
Embora ele seja um espírito em recomeço de tarefas, reeducando-se, não raro, sob os impositivos da dor em processo de carinhosa lapidação, é oportunidade ditosa, que surge como desafio para o momento e promessa de paz para o futuro.
Isto, porque sabemos que a infância é ensejo superior de aprendizagem e fixação, cabendo-nos o relevante papel de proteger, amparar e sobretudo de conduzir as gerações novas no rumo do Cristo.
Esse desafio é grave empresa, por estarmos conscientizados de que o corpo é concessão temporária e a jornada física um corredor por onde se transita, entrando-se pela porta do berço e se saindo pela do túmulo, na direção da vida verdadeira.
A criança, à luz da psicologia atual, não é mais o “adulto em miniatura”, nem a vida orgânica representa mais a realidade única, face às descobertas das modernas ciências da alma.
A todos nós compete o superior ministério de preparar o futuro ditoso da Terra, evangelizando a infância e juventude do presente.
Em tal esforço, apliquemos os contributos da mente e do sentimento, evocando o Senhor quando solicitou que deixassem ir a Ele as criancinhas, a fim de nelas plasmar, desde então, mais facilmente e com segurança, o reino de Deus que viera instaurar na Terra.
Bezerra de Menezes
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Se for mensagem de amor, pode postar!