"EU SOU O CAMINHO, A VERDADE E A VIDA" JESUS

"... a sabialidade não está naquilo que se faz, está naquilo que você sente em fazer." Dr. Claudionor de Carvalho

terça-feira, 31 de dezembro de 2013

ANO NOVO - Mensagem de Dr. Claudionor de Carvalho

"... a Lei do Amor e a Paciência é um conjunto, não de palavras, é um conjunto de caminhos que cada um de nós temos que caminhar ou trilhar, para que possamos ser como o Evangelho de Jesus nos trás..." 
                   Claudionor de Carvalho

Que possamos que neste ano vindouro trilhar vivenciando o Evangelho de Jesus, deixando o homem velho e sobrepor o homem novo. Feliz 2014! 

Família CECC.

sábado, 28 de dezembro de 2013

O sentido das palavras

Um homem doou uma moeda de prata a quatro pessoas. Uma delas, um persa, disse:
Com esta moeda, quero comprar angur.
O segundo, um árabe, exclamou:
Que insensato, não vamos comprar angur. Vamos comprar inab.
O terceiro era turco e disse:
Esta moeda é minha também e não quero nem inab, nem angur. Quero uzum.
O quarto, um grego, não se conformou:
Calem-se todos. Com esta moeda compraremos isratil.
Começaram a brigar entre eles porque ignoravam o verdadeiro sentido das palavras.
Esbofetearam-se, insultaram-se, até que chegou ali um homem sábio e que conhecia muitas línguas.
Ele lhes disse:
Dêem-me esta moeda e confiem em mim. Com ela comprarei algo que satisfará a todos vocês.
Sem opção melhor, eles lhe entregaram a moeda. O homem sábio foi ao mercado. Com a moeda comprou uma boa porção de uvas que entregou aos quatro briguentos.
Todos ficaram satisfeitos vendo seu próprio desejo realizado.
Ignorantes, eles não sabiam que todos desejavam a mesma coisa.
Angur, inab, isratil e uzum significam uva, nesses idiomas.
* * *
Tantas vezes, na vida, estabelecemos disputas por não entender corretamente o que o outro diz.
Diga-se, em vez de tornarmos a perguntar, para melhor compreender, reagimos de imediato, criando desentendimentos.
A palavra é instrumento da vida para vestir as idéias e as exteriorizar com clareza.
Nem sempre, contudo, somos felizes na sua utilização.
Por isso, a palavra tem sido, ao longo dos séculos, fomentadora de desacordos, desavenças.
Dentro do lar, pensemos quantas vezes a utilizamos de forma indevida.
No trato com companheiros de trabalho, quanta vez nos temos servido dela para fomentar intrigas...
O que deveria ser aplicado de forma edificante, para levantar o mundo, enriquecer a vida com belezas, é ensejador de mal-estares.
Não foi por outra razão que o sábio Codificador da Doutrina Espírita, Allan Kardec, prescreveu que nos deveríamos entender a respeito do real significado das palavras.
No trato com o semelhante, pois, sejamos mais pacientes, ouvindo melhor e falando de forma adequada.
Utilizemos palavras sem duplo sentido, que possam ensejar maus entendimentos.
Não utilizemos palavras grotescas para denominar situações e coisas, se outras existem, que melhor expressem o que desejamos dizer.
A palavra também carrega a vibração dos sentimentos com que a pronunciamos e atinge de forma feliz ou infeliz, o nosso interlocutor.
Pensemos neste imenso tesouro que se chama palavra e nos sirvamos dela com sabedoria.
Endentamo-nos a respeito do verdadeiro significado das palavras.
Enriqueçamos os nossos clichês mentais com palavras edificantes.
Não sejamos impacientes se preciso for repetir as nossas afirmações, mais de uma vez.
Carreguemos de otimismo todas nossas expressões verbais, criando sempre uma psicosfera de bem estar a quem nos ouve.
Ao transmitir ordens, façam-no de forma clara.
Ao expressar nossos pensamentos, quando algo deva ser decidido, ofereçamos a lucidez do verbo.
Lembremos que somos responsáveis por toda palavra que saia de nossa boca, favorecendo ou infelicitando aquele a quem é dirigida.
Pensemos antes de falar a fim de nos expressarmos de forma precisa, evitando criar dissabores.
Utilizemos, enfim, a palavra para melhor viver e conviver com a imensa família humana, que começa em nosso lar e se alonga pelo mundo afora.



Redação do Momento Espírita, com base em conto da tradição sufi e no cap. 9, do livro Alerta, do Espírito Joanna de Angelis, psicografia de Divaldo Pereira Franco, ed. Leal.

quinta-feira, 5 de dezembro de 2013

Perseverar

...perseveremos no bem sobretudo. ...a estrada provavelmente se nos erigirá lodacenta ou agressiva pelos tropeços e espinhos que apresente ... Perseveremos servindo para transpô-la. ...o ambiente terá surgido carregado de nuvens, na condensação de injúrias ou incompreensões que nos circundem... 

Perseveremos ofertando aos outros o melhor de nós em favor dos outros e os outros nos auxiliarão para vencer as sombras e dissipá-las. ...ansiedades e esperanças nos visitam a alma, transformando-se em obstáculos para a obtenção da alegria que nos propomos alcançar... 

Perseveremos agindo na prática do bem e, dentro desse exercício salutar de sublimação, surpreenderemos, por fim, a região de acesso às bênçãos que buscamos. ...as lutas e desafios se nos avolumam na marcha... 

perseveremos na humildade e na paciência que nos garantirão a segurança e a tranqüilidade das quais não prescindimos para seguir adiante. ...discórdias e problemas repontam das tarefas a que consagramos as nossas melhores forças... 

Perseveremos na serenidade e na elevação, dentro dos encargos que nos assinalem a presença onde estivermos, e seremos aqueles ingredientes indispensáveis de união e de paz nos grupos do serviço de que partilhamos atendendo às obrigações que nos competem ao espírito de equipe. ...filhos, provas e tribulações, pedras e espinhos, conflitos e lágrimas, desarmonias e empeços existirão sempre na estrada que se nos desdobra à visão... no entanto, se é fácil começar o apostolado do amor, é sempre difícil continuar em direção do remate vitorioso. ...perseverar é o impositivo de que não nos será lícito fugir... 

Perseverar trabalhando e servindo, entendendo e edificando, aprendendo e redimindo... ...perseverar sempre de modo a nunca desanimar na construção do bem a fim de merecermos o bem maior. 

Autor: Bezerra de Menezes Psicografia de Chico Xavier. Livro: Bezerra, Chico e Você.
"... a sabialidade não está naquilo que se faz, está naquilo que você sente em fazer." Dr. Claudionor de Carvalho