"EU SOU O CAMINHO, A VERDADE E A VIDA" JESUS

"... a sabialidade não está naquilo que se faz, está naquilo que você sente em fazer." Dr. Claudionor de Carvalho

sexta-feira, 5 de abril de 2013

Mediunidade (mal ou bem do século?)

Ouve-se, por vezes, a afirmativa de que a mediunidade é, hoje, a doença do século. E aponta-se como causa da loucura, do desequilíbrio mental, o seu exercício. Ora, a mediunidade é uma faculdade psicofísica, que é normal em quase todas as criaturas. O eminente professor Charles Richet a denominou sexto sentido. Portanto, não é algo novo. 

A mediunidade esteve presente em Francisco de Assis, que se extasiava ante o espetáculo da natureza e compunha poemas delicados, extravasando o que sua alma percebia da Espiritualidade Superior. Igualmente nos êxtases de Teresa d’Ávila ou nos colóquios de Rita de Cássia, que chegou a reproduzir em seu corpo as chagas do Cristo. 

A mediunidade, hoje tão conhecida e pouco compreendida, se encontra descrita na Primeira Epístola aos Coríntios, pelo Apóstolo Paulo, quando fala dos dons e dos carismas. Uns vêem, outros ouvem, outros falam, outros profetizam, outros curam. 
Os dons e os carismas apresentados por Paulo de Tarso são a mediunidade. Por ser apanágio dos homens, a possuem bons e maus. Assim a possuía também Adolf Hitler, que chegou a exercê-la em Berlim, no período de 1914 a 1918, no grupo Tullis. Ele acreditava ser a chibata com a qual Deus puniria a Humanidade. 

Como se percebe, a mediunidade em si não é boa nem má. O seu uso depende das condições morais e intelectuais do seu portador. Desta forma, é oportuno corrigir a afirmativa inicial, dizendo que o mal do século é a obsessão e não a mediunidade. 
A obsessão é a influência exercida por um espírito mau sobre o ser encarnado. Esse mal sim, hoje dizima milhões de criaturas, com desequilíbrios da personalidade e da própria vida mental. A terapêutica é a educação da mediunidade. 

A direção moral que o homem lhe dá, elevando-se na ordem psíquica, moral e emocional, passando a sintonizar com os espíritos elevados. Desses, só receberá sensações agradáveis, bem­-estar e realizações no bem. 

Cabe-nos estudar um pouco mais a mediunidade a fim de melhor compreender essa faculdade que Deus nos empresta para que possamos evoluir. Você sabia? ...que Cyrano de Bergerac, no século 18, descreveu em sua obra "Viagem à lua", um foguete de vários corpos e etapas que se queimavam sucessivamente, até situar a cápsula tripulada em órbita? E que ele também descreveu, na sua obra, o rádio e o gravador? E você sabia que Von Braun, o idealizador dos foguetes norte-americanos afirmava que, durante seus anos de juventude em Berlim, via a Cyrano? 
Dois exemplos de mediunidade: premonição e vidência de duas personalidades da área literária e científica. 


Redação do Momento Espírita, com base na pergunta nº 8 de Entrevista com Divaldo Pereira Franco, inserida na Revista Informação, de março de 1997 e no artigo A viagem à lua de Cyrano de Bergerac, da Revista O espírita, de outubro/dezembro 1996.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Se for mensagem de amor, pode postar!

"... a sabialidade não está naquilo que se faz, está naquilo que você sente em fazer." Dr. Claudionor de Carvalho