"EU SOU O CAMINHO, A VERDADE E A VIDA" JESUS

"... a sabialidade não está naquilo que se faz, está naquilo que você sente em fazer." Dr. Claudionor de Carvalho

segunda-feira, 3 de dezembro de 2012

O Natal de Jesus

A época era de dores acerbas e de conflitos intérminos. As paixões que predominavam em a natureza humana, consumiam as mais belas florações das vidas, ameaçando a estrutura da sociedade que estorcegava em aflições devastadoras. 
O monstro da guerra espalhava horror em toda a parte. A política arbitrária dos governos estabelecia a supremacia da brutalidade sobre os direitos humanos, impedindo o desenvolvimento social e moral das criaturas. 
Em toda a parte a presença pestífera da intriga, do ódio, das discriminações de umas contra outras raças, assim como contra a mulher, as minorias, os enfermos graves, contaminava as comunidades, sufocando os ideais de liberdade, de fraternidade e de amor. 
O homem tornara-se inimigo de outro homem, que desejava eliminar sem compaixão, gerando o horror que ateava o fogo da destruição por onde passava. 
A supremacia da força esmagava quaisquer tentativas de apoio ao belo, ao bom, à verdade, em terrível manipulação dos interesses mesquinhos que se afiguravam de alta relevância na transitoriedade dos jogos carnais. 
As vozes que se erguiam para exaltar o dever, a dignidade, o bem, eram sufocadas com impiedade, enquanto o corcel do desespero avançava pelas paisagens conquistadas, levando mais temor e menos misericórdia. 
O triunfo pertencia aos vencedores dos outros, àqueles que ceifavam outras vidas, que tripudiavam sobre a dignidade, a virtude, as heranças de enobrecimento humano. 
Os pobres, os necessitados, a infância, a velhice, eram excluídos dos banquetes que se permitiam os conquistadores do mundo exterior, enquanto desfilando nos carros de luxo e grandeza que o túmulo sempre termina por devorar... 
A fome, as doenças e a submissão humilhante faziam parte da miseranda existência do povo, dos que podiam ter os corpos mutilados e as vidas exterminadas sem qualquer motivo. 
Aquele, porém, era o período de transição da sombra para a madrugada que anunciaria a Nova Era. ... 
E esse amanhecer começou com o Natal de Jesus.
    • Joanna de Ângelis

  • Sobre o Autor

    • “Um espírito que irradia ternura e sabedoria, despertando-nos para a vivência do amor na sua mais elevada expressão”. Trata-se de Joanna de Ângelis que, através da mediunidade de Divaldo Pereira Franco, tem escrito livros ricos de ensinamentos baseados no Evangelho de Jesus e na Codificação Kardequiana. Nas estradas dos séculos, vamos encontrá-la na mansa figura de JOANA DE CUSA, numa discípula de Francisco de Assis, na grandiosa SÓROR JUANA INÉS DE LA CRUZ e na intimorata JOANA ANGÉLICA DE JESUS.


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