"EU SOU O CAMINHO, A VERDADE E A VIDA" JESUS

"... a sabialidade não está naquilo que se faz, está naquilo que você sente em fazer." Dr. Claudionor de Carvalho

terça-feira, 16 de setembro de 2014

CURSO BÁSICO DE ESPIRITISMO Parte 1 - Capítulo 20 Obsessão

Subjugação (possessão) A subjugação, também conhecida impropriamente como possessão, é uma constrição que paralisa a vontade daquele que a sofre e o faz agir contra a sua vontade. Numa palavra, o paciente fica sob um verdadeiro jugo do Espírito mau. A subjugação pode ser moral ou corporal ou, então, simultânea. Na subjugação moral o subjugado é constrangido a tomar resoluções muitas vezes absurdas e comprometedoras que, por uma espécie de ilusão, ele julga sensatas. 

É como que uma fascinação. Na subjugação corporal o subjugado é constrangido a tomar posturas físicas, ajoelhar-se por exemplo, mesmo que não o deseje. Na subjugação simultânea, moral-corporal, mais completa, portanto, o Espírito mau, além de agir sobre a mente, atua também sobre os órgãos materiais do subjugado e lhe provoca movimentos involuntários. No "Livro dos Médiuns", Kardec explica que, quando o subjugado é médium escrevente, a subjugação se manifesta fazendo o médium sentir uma necessidade incessante de escrever, mesmo nos momentos menos oportunos. 

Kardec disse ter visto médiuns que, não tendo lápis, simulavam escrever com o dedo onde quer que se encontrassem, mesmo nas ruas, nas portas, nas paredes. Kardec diz, também, ter conhecido casos em que a subjugação de Espíritos maus sobre homens foi mais longe, como o de um homem que não era jovem, nem belo e que, sob o império de uma subjugação, se via constrangido, por uma força irresistível, a se por de joelhos diante de uma moça a cujo respeito nenhuma pretensão nutria e pedi-la em casamento. Outras vezes, aquele homem sentia nas costas e nos joelhos uma pressão enérgica que o forçava, não obstante a resistência que lhe opunha, a se ajoelhar e beijar o chão nos lugares públicos e em presença da multidão. 

Kardec diz que aquele homem tinha plena consciência do papel ridículo que fazia contra a sua vontade e com isso sofria horrivelmente. Mas era considerado como um louco pelas pessoas de suas relações. Observações: Transcreveremos, do "Livro dos Médiuns", segunda parte, capítulo XXIII, ítem 241, explicando porque não é adotado para o fenômeno da subjugação o termo possessão, que vulgarmente é hoje também usado, embora impropriamente: 
"Dava-se outrora o nome de possessão ao império exercido por maus Espíritos, quando a influência deles ia até a aberração das faculdades da vítima. A possessão seria, para nós, o sinônimo da subjugação. Por dois motivos deixamos de adotar esse termo: --------1° porque implica a crença de seres criados para o mal e perpetuamente voltados ao mal, enquanto que não há senão seres mais ou menos imperfeitos, os quais todos podem melhorar-se. --------2° Porque implica igualmente a idéia de apropriação de um corpo por um Espírito estranho, de uma espécie de coabitação, ao passo que o que há é apenas constrangimento. A palavra subjugação exprime perfeitamente a idéia. 

Assim, para nós, não há possessos, no sentido vulgar do termo, há somente obsediados, subjugados e fascinados". Para compreender-se melhor, se ainda houver dúvidas, o que acima foi transcrito do "Livro dos Médiuns", quanto a não haver propriamente possessão, mas sim subjugação, recapitulemos as lições anteriores deste curso, nas quais foi exposto o mecanismo da reencarnação do Espírito, quando este vai ligar-se ao ventre materno, para ser iniciada a formação do corpo que irá usar para viver na Terra. Veremos que o perispírito do reencarnante é ligado célula a célula no corpo em formação; é como se o perispírito do reencarnante se enraizasse em cada célula. 

Depois, na aula em que falamos sobre a desencarnação ou morte física, explicamos que, no fenômeno da morte física, o perispírito desliga-se do corpo carnal, célula por célula e que, quando ocorre este desligamento de uma célula, ela imediatamente entra em processo de decomposição ou putrefação. Assim, um Espírito não poderia expulsar outro, do corpo em que tenha nascido, para tomar o corpo para si, porque no afastamento do Espírito "dono" do corpo, ocorreria a decomposição ou putrefação do corpo.

http://grupoespirita.com.br/curso_basico/curso_basico_espiritismo.asp?topico=obsessao_subjugacao_possessao

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